O possível avanço do governo Trump contra Moraes e outras autoridades brasileiras foi anunciado pelo secretário de Estado do governo dos EUA, Marco Rubio, nessa quarta-feira (28/5). Ele afirmou que a liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida dos EUA, “um direito inato sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade”.
Alexandre de Moraes é acusado por parlamentares norte-americanos alinhados a Trump de praticar censura ao pedir banimento de determinados perfis em redes sociais, por exemplo, e de, portanto, ferir a liberdade de expressão. Entre as consequências das sanções dessa lei, estão a perda de bens e a proibição de entrada nos EUA.
Para Rubio, “estrangeiros que trabalham para minar os direitos dos americanos não devem ter o privilégio de viajar para o nosso país. Seja na América Latina, na Europa ou em qualquer outro lugar, os dias de tratamento passivo para aqueles que trabalham para minar os direitos dos americanos acabaram”.
ministros do STF não gostaram de saber que o governo de Donald Trump caminha para sancionar Moraes. Um ponto específico que gerou incômodo na Corte foi a possibilidade de esposas de magistrados com escritórios de advocacia também sofrerem sanções.
Se confirmada, essa possibilidade também atingiria Moraes, que é casado com advogada que atua em escritório de advocacia. No entendimento da Casa Branca, estender sanções financeiras às esposas dos ministros seria uma forma de reforçar as punições direcionadas a integrantes do STF.